O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, decidiu antecipar o início do recesso parlamentar em um dia, adiando a votação sobre a liberação de documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual. A medida, tomada na última quinta-feira, impede que qualquer resolução sobre o caso seja discutida até setembro, após o recesso de verão, que é um período em que muitos políticos deixam Washington D.C. em busca de climas mais amenos.
Jeffrey Epstein, que morreu na prisão em 2019, era um milionário americano acusado de explorar sexualmente menores de idade e supostamente mantinha uma lista com nomes de figuras proeminentes de diversos setores. O nome do ex-presidente Donald Trump foi mencionado, mas tanto o FBI quanto o Departamento de Estado negaram a veracidade dessa informação. A pressão por transparência no caso tem aumentado, com membros de ambos os partidos exigindo esclarecimentos sobre as investigações.
Antes do recesso, o Congresso aprovou uma intimação para que Ghislaine Maxwell, ex-parceira de Epstein, testemunhe novamente no caso. Maxwell já havia prestado depoimento anteriormente e deverá comparecer na próxima semana. A decisão de antecipar o recesso e a suspensão das votações sobre o caso Epstein geraram críticas e intensificaram a demanda por esclarecimentos, enquanto o público aguarda os próximos desdobramentos dessa complexa investigação.