A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 9 de julho, um projeto de lei que institui o Plano Nacional de Combate à Criptococose no Sistema Único de Saúde (SUS). A criptococose, uma micose sistêmica causada por fungos do gênero Cryptococcus, é reconhecida como a principal causa de meningoencefalite fúngica globalmente, afetando especialmente pessoas vivendo com HIV/AIDS.
O plano visa reduzir a incidência e a mortalidade associadas à doença, melhorar o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento, aumentar o conhecimento sobre a criptococose e monitorar sua incidência no Brasil. Para isso, serão implementadas ações como capacitação de profissionais de saúde, distribuição de medicamentos essenciais e desenvolvimento de campanhas de saúde pública.
O relator do projeto, deputado Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO), destacou a importância da iniciativa, especialmente em regiões endêmicas como o Norte e o Nordeste do Brasil. O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei 1044/25, do deputado Dr. Fernando Máximo (União-RO), e exclui dispositivos que criavam linhas de financiamento específicas para pesquisa e um comitê nacional de combate à criptococose.
A proposta agora seguirá para análise das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pela Câmara e pelo Senado para se tornar lei.