Entre 16 de maio e 13 de julho de 2023, a Espanha registrou mais de 1.180 mortes atribuídas ao calor extremo, conforme dados do governo espanhol. O número representa um aumento alarmante em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizadas cerca de 70 fatalidades.
A maioria das vítimas são idosos, especialmente mulheres com mais de 65 anos, que enfrentam dificuldades para regular a temperatura corporal em condições climáticas severas. Muitos desses indivíduos vivem sozinhos e não têm acesso a ambientes refrigerados, o que agrava o risco durante as ondas de calor.
Durante o período mencionado, as autoridades emitiram 76 alertas vermelhos devido ao calor extremo, e meteorologistas preveem que as altas temperaturas devem persistir ao longo de julho. Especialistas recomendam cuidados especiais para os mais vulneráveis, como manter-se hidratado e evitar a exposição solar nas horas mais quentes do dia.
Além disso, os cientistas alertam que a intensidade e a precocidade do calor deste verão são um reflexo das mudanças climáticas, indicando que eventos climáticos extremos podem se tornar uma realidade cada vez mais frequente nos próximos anos.