O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi formalmente acusado de manipulação de resultados em um caso que envolve um cartão amarelo recebido durante uma partida contra o Santos, em 2023. A decisão foi tomada pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília, que aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O jogador e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, também réu, têm dez dias para apresentar suas defesas.
A denúncia se baseia em investigações que sugerem a possível intencionalidade de Bruno Henrique em causar sua própria punição, o que poderia impactar o resultado do Campeonato Brasileiro. O crime, previsto no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, pode resultar em pena de dois a seis anos de prisão, além de multa. O juiz rejeitou a acusação de estelionato, mas destacou que a punição por cartões pode alterar o desfecho de competições, conforme o regulamento do torneio.
A defesa de Bruno Henrique, representada pelos advogados Ricardo Pieri e Felipe Carvalho, afirmou que a maioria das acusações foi rejeitada e que a parte remanescente será esclarecida para buscar o arquivamento do caso. O jogador mantém sua confiança na Justiça e segue focado em sua carreira esportiva. O Flamengo, por sua vez, não se manifestou oficialmente, uma vez que o atleta não está impedido de atuar enquanto o processo avança.