Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que aproximadamente 30 milhões de animais abandonados, sendo 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos, viviam nas ruas do Brasil. Esses animais enfrentam condições adversas, como fome, sede, doenças e violência, o que levanta preocupações sobre o bem-estar social e a saúde pública no país.
A OMS destaca que ajudar animais em situação de rua vai além de um ato de compaixão; é uma ação que promove o respeito à vida e a melhoria da saúde pública. Pequenas iniciativas, como fornecer alimento e água, divulgar animais perdidos e apoiar ONGs locais, podem ter um impacto significativo na vida desses animais vulneráveis.
Entre as recomendações para ajudar os animais de rua, estão a oferta de comida e água fresca diariamente, a construção de abrigos improvisados para proteção contra o clima, e a divulgação de animais abandonados nas redes sociais. Além disso, a busca por atendimento veterinário em casos de emergência e a participação em campanhas de castração são fundamentais para controlar a população de animais abandonados.
A adoção responsável também é enfatizada como uma solução eficaz. Adotar um animal de rua não apenas transforma a vida do animal, mas também requer compromisso e planejamento por parte do novo tutor. Para aqueles que não podem adotar, ajudar na divulgação e na busca por lares temporários é uma alternativa viável para reduzir o número de animais nas ruas.