Brasília – O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome, segundo relatório apresentado nesta segunda-feira (28) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da Organização das Nações Unidas (ONU) na Etiópia. O estudo, intitulado O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025), indica que menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição, um avanço significativo em relação ao triênio 2018-2020, quando o país havia retornado ao mapa de insegurança alimentar.
O Mapa da Fome, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), classifica países com mais de 2,5% da população enfrentando subalimentação grave. A nota divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, ressalta que essa conquista foi alcançada em apenas dois anos, destacando 2022 como um período crítico para a fome no Brasil.
De acordo com o ministério, a saída do Brasil do Mapa da Fome é atribuída a decisões políticas que priorizaram a redução da pobreza, a geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar e o fortalecimento da alimentação escolar. O relatório SOFI utiliza a Prevalência de Subnutrição (PoU) como principal indicador, que considera a disponibilidade de alimentos, o consumo pela população e as necessidades calóricas diárias de um indivíduo médio.
Com essa nova classificação, o Brasil se junta a outros países que conseguiram melhorar suas condições alimentares, refletindo um esforço contínuo para garantir acesso a alimentos saudáveis e suficientes para toda a população.