O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome, segundo avaliação do ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em coletiva realizada nesta segunda-feira (28). O anúncio ocorreu durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, Etiópia, onde foi apresentado um relatório que destaca a redução da desnutrição no país para menos de 2,5% da população.
Wellington Dias atribuiu essa conquista ao Plano Brasil Sem Fome, que integra mais de 80 ações de 24 ministérios, e ressaltou a importância histórica do feito, que superou a meta inicial de 2026, alcançando o objetivo em apenas dois anos. O ministro enfatizou que a saída do Mapa da Fome é um reflexo de políticas públicas robustas e da priorização da redução da pobreza, geração de emprego e valorização do salário mínimo.
O ministro também criticou o governo anterior, afirmando que houve um desmonte de programas sociais que levou o Brasil a um cenário crítico em 2021. Para garantir a continuidade do progresso, Dias destacou a necessidade de intensificar a busca ativa por famílias em situação de desnutrição e anunciou planos para uma nova etapa do Programa Brasil Sem Fome, sem especificar prazos. O Mapa da Fome é um indicador global da ONU que identifica países com insegurança alimentar crônica.