O Brasil foi retirado do Mapa da Fome, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), após seis anos de inclusão na lista de países com insegurança alimentar. O relatório, que considera dados de 2022 e 2024, aponta que menos de 2,5% da população está em risco de subalimentação, embora 35 milhões de brasileiros ainda enfrentem dificuldades para garantir três refeições diárias.
A saída do Brasil do mapa é atribuída a políticas públicas implementadas pelo governo atual, que priorizou a redução da pobreza e o apoio à agricultura familiar. Entre as ações destacadas estão a reestruturação do Bolsa Família, que agora inclui condicionalidades como matrícula escolar e acompanhamento nutricional para crianças, além de programas de apoio a pequenos agricultores.
Apesar dos avanços, o país ainda enfrenta desafios significativos, como a necessidade de garantir acesso alimentar a milhões de pessoas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em recente discurso no Rio de Janeiro, enfatizou a importância de manter o foco na erradicação da fome, mesmo diante de preocupações externas, como as ameaças de tarifas sobre exportações brasileiras por parte dos Estados Unidos. A situação atual exige atenção contínua para que os progressos não sejam revertidos.