O Brasil conseguiu reduzir a taxa de desnutrição e insegurança alimentar para menos de 2,5% da população, conforme relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado nesta segunda-feira (28) em Adis Abeba, Etiópia. Essa conquista retira o país do Mapa da Fome no triênio 2022-2024, marcando um avanço significativo nas políticas de combate à fome.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a notícia, ressaltando que a redução da fome é resultado de políticas públicas eficazes e do compromisso com a população. "Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar seu mandato em janeiro de 2023", afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, em nota oficial.
O relatório da FAO indica que cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram a condição de insegurança alimentar grave até o final de 2023, um resultado atribuído ao Plano Brasil Sem Fome e ao trabalho conjunto do governo. O Brasil já havia alcançado esse status em 2014, mas voltou a integrar a lista de países com mais de 2,5% de pessoas em risco de subnutrição entre 2018 e 2020.
Além do progresso interno, o Brasil também se destacou no cenário internacional ao liderar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, lançada na Cúpula de Líderes do G20 em novembro do ano passado, com 148 membros fundadores, incluindo organizações internacionais e filantrópicas. O combate à fome continua sendo uma prioridade nas agendas do governo brasileiro.