O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome pela FAO/ONU, conforme anunciado na 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares, realizada em Adis Abeba, Etiópia, nesta quarta-feira (28.jul.2025). A decisão foi baseada na redução da insegurança alimentar grave para menos de 2,5% da população, resultado de políticas sociais efetivas implementadas pelo governo. Segundo dados do relatório SOFI 2025, cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram a situação de insegurança alimentar grave até o final de 2023.
Máximo Torero, economista-chefe da FAO, destacou o papel crucial dos programas de transferência de renda e outras iniciativas sociais no combate à fome, citando o Brasil e o México como exemplos de sucesso na América do Sul. Ele ressaltou que esses programas têm sido fundamentais para apoiar as populações mais vulneráveis e melhorar a distribuição de renda, evitando que indivíduos em situação de risco aprofundem sua pobreza.
Além disso, Torero mencionou os investimentos em produção agrícola como um fator determinante para a segurança alimentar na região. Países como Brasil, Uruguai e Paraguai se destacam como líderes na exportação de cereais, contribuindo para a disponibilidade de alimentos tanto local quanto internacionalmente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, comemoraram a conquista, ressaltando a importância de políticas públicas eficazes no combate à fome no país.