O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome, conforme anunciado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) nesta segunda-feira, 28 de julho de 2025. O relatório indica que menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição, um percentual que está abaixo do limite para inclusão no mapa, considerando a média do triênio 2022-2024.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a conquista em suas redes sociais, descrevendo-a como uma "conquista histórica". Durante uma conversa telefônica com o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, Lula expressou sua expectativa de resultados ainda melhores nos próximos anos e reafirmou seu compromisso com a erradicação da fome no país.
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou que o resultado é fruto da retomada de políticas públicas e programas sociais. Vários parlamentares também se manifestaram, com o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) ressaltando a prioridade do governo Lula em atender as necessidades da população mais vulnerável, em contraste com a gestão anterior.
Embora a notícia seja celebrada, a deputada Duda Salabert (PDT-MG) alertou que 20% das famílias brasileiras ainda enfrentam insegurança alimentar, enfatizando que, apesar da saída do mapa, a fome persiste em áreas periféricas do país.