O Brasil não faz mais parte do Mapa da Fome, conforme anunciado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta segunda-feira (28). A revelação ocorreu durante o lançamento do Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI 2025), na 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares, realizada em Adis Abeba, Etiópia.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, que representa o Brasil na cúpula, destacou que a saída do país do Mapa da Fome representa um marco histórico. Ele afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou esse objetivo em menos de dois anos, muito antes do prazo estipulado para 2026, por meio do programa Brasil Sem Fome.
De acordo com o relatório, o Brasil conseguiu reduzir a desnutrição para menos de 2,5% da população. Dias atribuiu essa conquista a decisões políticas focadas na redução da pobreza e no fortalecimento de programas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele também ressaltou a importância da colaboração entre diferentes níveis de governo e a sociedade civil.
Apesar do progresso, o ministro alertou que o desafio persiste, com 2,5% da população ainda enfrentando insegurança alimentar. Ele anunciou que sua equipe está desenvolvendo a segunda fase do programa Brasil Sem Fome, com o objetivo de garantir que ninguém fique para trás e que todos tenham acesso a programas que promovam a segurança alimentar e a dignidade.