O Brasil se destaca como o primeiro país do mundo a integrar a educação sobre oceanos no currículo escolar, conforme anunciado por autoridades educacionais e ambientais. O projeto, que visa conscientizar os alunos sobre a importância dos oceanos, foi implementado em diversas escolas, incluindo instituições localizadas em regiões distantes do litoral, como Dourados, no Mato Grosso do Sul.
Ricardo Gomes, diretor do Instituto Mar Urbano, enfatiza a relevância desse ensino, afirmando que "50% do oxigênio que respiramos vem da fotossíntese marinha". A iniciativa, que atende a uma recomendação da Organização das Nações Unidas, busca promover uma reflexão crítica entre os estudantes sobre a preservação dos oceanos e seu impacto no clima global.
Atualmente, o Brasil conta com 388 escolas azuis espalhadas por 24 estados, coordenadas por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Unesco. Ronaldo Christofoletti, professor da Unifesp, destaca que o país agora possui o maior número de escolas azuis do mundo, proporcionando experiências valiosas que conectam o conhecimento acadêmico à realidade local e à dinâmica global dos oceanos.
Estudantes como Gustavo Cerqueira ressaltam a importância de transmitir esse conhecimento às futuras gerações, afirmando que "devemos cuidar do meio ambiente". A inclusão da educação sobre oceanos no currículo escolar representa um passo significativo na formação de cidadãos conscientes e engajados na preservação do planeta.