O Brasil foi retirado do Mapa da Fome, conforme relatório divulgado pela ONU nesta segunda-feira (28). O documento aponta que menos de 2,5% da população brasileira está em risco de subnutrição, o que elimina a classificação de insegurança alimentar grave no país. Essa conquista ocorre após três anos de aumento da insegurança alimentar, que havia sido registrada entre 2018 e 2020.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu como prioridade, ao assumir o cargo em janeiro de 2023, a erradicação da fome no Brasil, com a meta inicial de alcançar esse objetivo até o final de 2026. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou que a saída do Mapa da Fome foi alcançada por meio do Plano Brasil Sem Fome, que implementou políticas públicas robustas e trabalho intenso.
Essa é a segunda vez que o Brasil deixa o Mapa da Fome; a primeira foi em 2014. O Mapa da Fome é elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e avalia o acesso da população à alimentação adequada para uma vida saudável. Dias enfatizou que a justiça alimentar é fundamental para a soberania e a justiça social no país.