O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou forte repúdio à recente aprovação da anexação da Cisjordânia por Israel, classificada como um "horror". A declaração veio após o parlamento israelense, Knesset, aprovar uma moção em favor da "aplicação da soberania israelense" sobre o território palestino, com 71 votos a favor e 13 contra, em 23 de julho de 2025. Apesar da aprovação, a medida ainda não possui efeito prático.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil expressou sua "profunda indignação" diante da crescente violência contra civis palestinos, que se estende além da Faixa de Gaza, afetando também a Cisjordânia. Em nota, o Itamaraty destacou as graves violações de direitos humanos e humanitários, incluindo ataques a infraestruturas civis e massacres de civis, principalmente mulheres e crianças.
Além disso, o governo brasileiro anunciou que está finalizando um pedido de intervenção formal na Corte Internacional de Justiça. O objetivo é garantir a proteção dos direitos dos civis palestinos contra atos de genocídio, em resposta a contínuas violações do Direito Internacional e à expansão de assentamentos ilegais. O Brasil enfatizou a necessidade de ação da comunidade internacional para enfrentar as atrocidades em curso e reafirmou seu compromisso com a legalidade internacional.