No primeiro semestre de 2025, o Brasil importou 134.582 automóveis da China, marcando um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram adquiridos 129.933 veículos. Este volume representa 62,1% do total de carros importados pelo país, com a Argentina ficando em segundo lugar, fornecendo 40.616 veículos, todos a combustão. O México segue como o terceiro maior fornecedor, com 20.331 automóveis.
Apesar do aumento na quantidade de veículos importados, o valor total das importações caiu para US$ 2,0 bilhões, uma redução de 20,6% em comparação com os US$ 2,6 bilhões do primeiro semestre de 2024. A queda no valor se deve, em parte, à reoneração do imposto de importação sobre veículos elétricos e híbridos, que começou a ser aplicada em 2024 após um período de isenção desde 2015.
Os carros híbridos dominaram as importações, com 103,8 mil unidades, um crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, os automóveis com motor exclusivamente elétrico apresentaram uma queda de 44,4% nas importações. A nova alíquota de imposto, que varia de 25% a 30%, deverá ser uniformizada em 35% até julho de 2026, conforme anunciado pelo governo. A pressão dos fabricantes brasileiros para a reintrodução da taxação visa recuperar a arrecadação perdida, estimada em R$ 6 bilhões anuais durante o período de isenção.