O Bradesco (BBDC4) está em busca de esclarecimentos sobre a abrangência da Lei Magnitsky, recentemente acionada pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O CEO do banco, Marcelo Noronha, destacou a expectativa de receber pareceres de escritórios jurídicos norte-americanos durante coletiva de imprensa após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.
Noronha expressou a esperança de que uma resolução diplomática seja alcançada em relação às questões tarifárias entre Brasil e EUA, embora não identifique impactos significativos para as instituições financeiras. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o entendimento inicial entre os bancos sugere que as operações em reais não serão afetadas pelas sanções impostas a Moraes.
As sanções, que proíbem o ministro de realizar transações em dólar e utilizar cartões de crédito internacionais, foram oficializadas pelo governo de Donald Trump e entrarão em vigor em 6 de agosto. A Lei Magnitsky, sancionada em 2012, visa punir autoridades de regimes que violam direitos humanos, e sua aplicação a Moraes marca uma nova fase de tensões entre Brasil e EUA.