O Bradesco (BBDC4) está em busca de esclarecimentos de escritórios de advocacia nos Estados Unidos para compreender a extensão da Lei Magnitsky, que foi acionada contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A informação foi confirmada pelo CEO do banco, Marcelo Noronha, durante coletiva de imprensa após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.
Noronha expressou sua esperança por uma resolução diplomática nas questões tarifárias entre Brasil e Estados Unidos, embora tenha ressaltado que não espera um impacto significativo para as instituições financeiras. Segundo a Folha de S. Paulo, o entendimento inicial entre os bancos é de que as operações em reais não seriam afetadas pelas sanções impostas aos dólares.
Na quinta-feira, o governo americano, sob a administração de Donald Trump, sancionou Moraes, restringindo suas transações financeiras em dólar. A Lei Magnitsky, que visa punir autoridades de regimes autoritários por violações de direitos humanos, pode impactar diretamente as operações do ministro, que fica proibido de realizar transações em moeda americana e de utilizar cartões de crédito internacionais. As sanções entram em vigor no dia 6 de agosto, afetando também setores exportadores brasileiros.