Na manhã de 17 de julho de 2025, a Igreja da Sagrada Família, única igreja católica na Faixa de Gaza, foi alvo de um bombardeio enquanto fiéis estavam presentes no local. O ataque resultou na morte de duas pessoas e deixou várias outras feridas, incluindo o pároco argentino Gabriel Romanelli, conforme informou o Patriarcado Latino de Jerusalém, responsável pela administração do templo.
Localizada na Cidade de Gaza, a igreja sofreu danos significativos durante o ataque. Em um comunicado, o Patriarcado expressou sua tristeza pelas mortes e condenou a violência, afirmando que "nada pode justificar o ataque contra civis inocentes". O papa Leão XIV também manifestou seu pesar e reiterou apelos por um cessar-fogo imediato na região, onde conflitos entre Israel e o grupo Hamas persistem desde outubro de 2023.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, responsabilizou Israel pelo bombardeio, classificando-o como "inaceitável" e condenando os ataques à população civil. Em resposta, o Exército israelense declarou que "nunca ataca" locais religiosos e que está "analisando" o incidente. O portal Vatican News relatou que a igreja foi atingida por um tanque israelense, mencionando que quatro pessoas ficaram gravemente feridas, embora não tenha esclarecido se as vítimas fatais estavam entre elas.