O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu às acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o apontam como líder de uma organização criminosa com a intenção de promover um golpe de Estado após as eleições de 2022. Em entrevista ao Poder360, Bolsonaro comparou a denúncia a se defender de ter matado 'um marciano', afirmando que não há provas concretas, como armas apreendidas, que sustentem as alegações.
As declarações de Bolsonaro surgem após a apresentação das alegações finais da PGR, na última segunda-feira (14), onde o procurador-geral Paulo Gonet destacou que o ex-presidente foi o 'principal articulador e maior beneficiário' da tentativa de ruptura institucional. As penas para os crimes imputados a Bolsonaro podem somar até 43 anos de prisão.
O ex-presidente negou qualquer plano golpista, afirmando que sempre atuou dentro da Constituição e que sua campanha pelo voto impresso é legítima. Além disso, ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de 'sequestrar' a corte. O caso agora avança para a fase de alegações finais das defesas antes do julgamento na Primeira Turma do STF.