O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo enfrentam uma série de consequências legais e políticas, culminando em uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 18 de outubro. A ação ocorre em meio a uma ameaça do governo dos Estados Unidos de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em resposta às investidas do clã Bolsonaro contra autoridades e instituições do país. Além disso, Bolsonaro foi submetido a restrições, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com autoridades estrangeiras.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, destacou em sua decisão que as condutas ilícitas de Jair e Eduardo Bolsonaro agravaram a situação, levando à ameaça de sanções e restrições. As investidas do clã começaram em abril, quando Eduardo Bolsonaro fez declarações que questionavam a jurisdição brasileira e tentavam influenciar a política americana, culminando em um pedido de inquérito pela Procuradoria-Geral da República.
A situação se intensificou com declarações de apoio do ex-presidente Donald Trump a Jair Bolsonaro, que alegou estar sendo alvo de uma "caça às bruxas". Em resposta, Eduardo Bolsonaro sugeriu que a anistia poderia ser uma solução para evitar a imposição das tarifas. A operação da Polícia Federal e as novas restrições impostas a Bolsonaro marcam um ponto crítico na crise política que envolve o clã e suas relações internacionais.