As bolsas de Nova York encerraram o dia em alta nesta quinta-feira, 17, com o S&P 500 e o Nasdaq alcançando novos máximos históricos de fechamento. O movimento foi impulsionado pela divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos e resultados financeiros de grandes empresas, como a fabricante de chips TSMC, que apresentou resultados robustos, aliviando preocupações sobre disputas tarifárias e a possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
O índice Dow Jones subiu 0,52%, fechando a 44.484,49 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,54%, alcançando 6.297,36 pontos. O Nasdaq, por sua vez, registrou um ganho de 0,74%, fechando em 20.884,27 pontos. As vendas no varejo dos EUA aumentaram 0,6% em junho em relação a maio, superando as expectativas, embora tenha sido registrada uma queda de 0,9% em maio. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego caíram em 7 mil, totalizando 221 mil, contrariando previsões de alta.
A PepsiCo reportou um lucro líquido de US$ 1,26 bilhão no segundo trimestre de 2025, uma queda de 59% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, o ganho por ação superou as expectativas, resultando em uma alta de 7,45% nas ações da empresa, a maior desde março de 2020. As ações da United Airlines também subiram 3,11%, mesmo com uma queda no lucro trimestral devido a problemas operacionais no aeroporto de Newark, onde a companhia opera a maior parte de seus voos.
Analistas da Capital Economics avaliam que a atual valorização do mercado, impulsionada por inovações em inteligência artificial, é sustentada mais pelos lucros do que pelas avaliações. A consultoria prevê novos ganhos no mercado de ações dos EUA até o final de 2024, com o S&P 500 podendo alcançar 7 mil pontos até 2026, apesar de possíveis desafios no caminho.