O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou a inclusão de três novas categorias de vulnerabilidade social para adesão ao programa Bolsa Família. A portaria, publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (9 de julho de 2025), visa priorizar famílias em situações críticas. As novas condições abrangem famílias com pessoas em situação de rua, aquelas com indivíduos em risco social associado à violação de direitos e aquelas com membros identificados pelo Ministério da Saúde como em risco de insegurança alimentar.
Com essa mudança, o governo busca aumentar a proteção social e a segurança alimentar para grupos que enfrentam alto risco social. Para ter acesso ao Bolsa Família, a renda mensal por pessoa deve ser de, no máximo, R$ 218. Por exemplo, em uma família de sete pessoas, se uma delas recebe R$ 1.518, a renda per capita é de R$ 216,85.
Antes da nova portaria, as categorias prioritárias incluíam famílias com crianças em situação de trabalho infantil, aquelas com integrantes libertos de trabalho escravo, famílias quilombolas e indígenas, além de famílias com catadores de material reciclável. O ministro Wellington Dias afirmou que a medida é fundamental para fortalecer a rede de proteção social no país. A nova portaria entra em vigor imediatamente, com efeitos na gestão de benefícios do programa a partir da folha de pagamento de julho de 2025.