A fabricante de aviões norte-americana Boeing divulgou nesta terça-feira (29) seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre de 2025, reportando um prejuízo de US$ 697 milhões entre abril e junho. Este valor representa uma redução de 51,4% nas perdas em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do resultado negativo, a empresa alcançou receitas de US$ 22,7 bilhões, um aumento de 34,5% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Durante o período, a Boeing entregou 150 aeronaves comerciais, o que representa um crescimento de 63% em relação ao ano passado. Dentre as entregas, 104 unidades foram do modelo 737 Max, que continua a ser um dos principais produtos da companhia. A carteira de pedidos da Boeing atingiu US$ 619 bilhões ao final de junho, indicando uma demanda robusta por suas aeronaves.
A produção do 737 Max foi de 38 unidades mensais no segundo trimestre, enquanto a fabricação do modelo 787 Dreamliner se manteve em 7 unidades mensais. A Boeing anunciou planos de aumentar a capacidade produtiva, com a meta de elevar a produção do 737 Max para 42 aviões por mês até o final de 2025. Kelly Ortberg, CEO da Boeing, afirmou que as mudanças implementadas para fortalecer a segurança e a qualidade estão gerando resultados positivos, contribuindo para a estabilização das operações da empresa.