Na manhã desta sexta-feira (11), o Bitcoin (BTC) superou a marca de US$ 118 mil, estabelecendo um novo recorde histórico pelo segundo dia consecutivo, após uma valorização de 6,6% nas últimas 24 horas. O movimento, que teve início na quinta-feira, resultou na maior liquidação de posições vendidas em 2025, com mais de US$ 1,13 bilhão em contratos encerrados, conforme dados da CoinGlass.
Cerca de 237 mil traders foram liquidadas nas últimas 24 horas, com perdas totalizando US$ 1,01 bilhão, a maior parte proveniente de apostadores contra a alta do mercado. Os futuros de Bitcoin foram responsáveis por US$ 590 milhões das liquidações, seguidos pelo Ethereum (ETH), com US$ 241 milhões. A maior liquidação individual ocorreu na plataforma HTX, onde um trader perdeu US$ 88,5 milhões em um short de BTC.
Embora o rali do Bitcoin tenha renovado recordes em dólares, parte significativa dessa valorização é atribuída à fraqueza do dólar, que caiu para abaixo de 98 no índice DXY, refletindo o pior primeiro semestre da moeda americana em 50 anos. Apesar disso, especialistas apontam que os fundamentos do Bitcoin permanecem positivos, com uma crescente adoção corporativa e um ambiente regulatório nos EUA que tem mostrado sinais favoráveis.
O movimento de alta não se limitou ao Bitcoin; outras criptomoedas também apresentaram valorização significativa. O Ethereum (ETH) ultrapassou os US$ 3.000, com um aumento de 8,7% em 24 horas, enquanto Dogecoin (DOGE) e Cardano (ADA) subiram 8,6% e 14,2%, respectivamente. O sentimento otimista no mercado, aliado à liquidação de posições vendidas, impulsionou o crescimento geral dos criptoativos.