O BioParque do Rio de Janeiro confirmou, nesta quinta-feira (25), a morte de mais dois animais na área da Savana Africana, elevando para 18 o total de aves mortas devido à gripe aviária. Entre os animais afetados estão 16 galinhas-d’angola e 2 pavões. A área permanece interditada por 14 dias, seguindo protocolos internacionais de biossegurança.
O monitoramento da situação é contínuo e realizado em parceria com autoridades sanitárias. As demais áreas do parque permanecem abertas ao público, com medidas de segurança reforçadas. A confirmação da gripe aviária em aves domésticas acendeu um alerta sanitário no estado, uma vez que todos os 31 casos anteriores registrados no Rio envolviam apenas aves silvestres migratórias.
A infecção foi identificada por um laboratório federal em Campinas (SP) e é considerada inédita na vigilância sanitária fluminense, pois envolve aves domésticas em cativeiro. O superintendente estadual de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique Moraes, afirmou que o caso não afeta granjas comerciais ou criadouros de subsistência, o que minimiza o risco de disseminação.
Quinze funcionários do BioParque que trabalham na área afetada estão sob monitoramento e, caso apresentem sintomas, serão encaminhados para avaliação na Fiocruz ou no Laboratório Noel Nutels. A investigação sugere que a contaminação pode ter ocorrido por aves de vida livre que tiveram contato com os animais da Savana Africana, enquanto as demais aves do parque estão em ambientes telados e isolados.