Beth Shapiro, renomada cientista em genômica e diretora científica da Colossal Biosciences, está à frente de um projeto inovador que visa a 'desextinção' de espécies como o lobo terrível e o mamute-lanoso. A empresa, fundada em 2021, utiliza tecnologias avançadas de edição genética, como CRISPR, para recriar espécies que desapareceram, com o objetivo de restaurar ecossistemas impactados pela extinção.
Com uma equipe majoritariamente feminina, Shapiro destaca a importância de ideias ousadas na conservação. Em outubro de 2024, a equipe celebrou o nascimento dos primeiros filhotes de lobo terrível, marcando um avanço significativo na biotecnologia e na preservação de espécies. A cientista, que já enfrentou críticas ao longo de sua carreira, enfatiza que o foco deve estar na inspiração da próxima geração.
A Colossal Biosciences não apenas busca ressuscitar espécies, mas também acredita que suas iniciativas podem contribuir para a estabilização de ecossistemas, como a redução da emissão de gases de efeito estufa no Ártico. O trabalho da empresa, que envolve colaborações com instituições de pesquisa e universidades, visa abrir novos caminhos para a saúde humana e a preservação de outras espécies ameaçadas.