Até a última semana, a Prefeitura de Belo Horizonte contabilizou 11.671 solicitações de internação motivadas por doenças respiratórias na rede SUS da capital, refletindo a gravidade da situação de saúde pública. Minas Gerais já registrou quase 1.376 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2023, conforme dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Embora o estado tenha passado pelo pico de casos, permanece em alerta, com 57.207 internações até o momento. A pesquisadora Tatiana Portela, da InfoGripe da Fiocruz, destaca que a transmissão do vírus continua preocupante, uma vez que os casos, embora em queda, ainda se mantêm em níveis elevados.
O infectologista Antônio Toledo Jr. alerta que crianças, idosos e pessoas com comorbidades são os mais vulneráveis. Sintomas como febre alta persistente, falta de ar e tosse com catarro amarelado devem ser considerados sinais de gravidade. A recomendação é que a população se previna, mantendo ambientes arejados e evitando o contato com pessoas doentes, além de usar máscara em locais fechados se apresentarem sintomas.