A relação de Donald Trump com Jeffrey Epstein, o financista acusado de abusos sexuais, gerou descontentamento entre seus apoiadores. Epstein, que morreu em 2019, era alvo de diversas teorias conspiratórias, muitas das quais foram alimentadas por Trump e seus aliados. No último dia 7, o Departamento de Justiça dos EUA confirmou que Epstein cometeu suicídio e não havia uma 'lista de clientes' que pudesse comprometer figuras proeminentes, contrariando as alegações anteriores do ex-presidente.
A frustração entre os apoiadores do movimento MAGA (Make America Great Again) aumentou após o comunicado oficial, levando alguns a questionar a transparência do governo. Influenciadores conservadores, como Laura Loomer e Steve Bannon, expressaram descontentamento, acusando o governo de acobertar informações e proteger elites. A insatisfação se intensificou nas redes sociais, onde muitos exigem a revelação da verdade sobre o caso Epstein.
Trump, que tentou distanciar sua imagem de Epstein após a prisão do financista, havia prometido divulgar documentos confidenciais sobre o caso caso fosse reeleito. Em entrevistas recentes, ele insinuou que uma lista de clientes de Epstein poderia ser tornada pública, alimentando ainda mais a expectativa entre seus apoiadores. Agora, com a confirmação do Departamento de Justiça, parte de sua base se volta contra ele, criando uma crise de confiança sem precedentes dentro do movimento.