Na terça-feira (22), a bancada do PL no Congresso Nacional enfrentou um clima de desconforto após deputados do partido levantarem uma bandeira em apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma sessão. A manifestação, que ocorreu em meio a um protesto contra a suspensão das reuniões das comissões pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), gerou críticas internas entre os membros mais pragmáticos do partido, que consideraram a ação um desvio do foco principal do protesto.
A decisão de Motta de suspender as reuniões foi motivada pela convocação de encontros por comissões lideradas por deputados do PL, que incluíam pautas de apoio a Jair Bolsonaro. Os deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA) foram advertidos de que a manifestação coletiva poderia prejudicar a imagem do partido em um momento delicado, embora pudessem expressar apoio individualmente.
Além disso, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou publicamente a atitude de Delegado Caveira em um grupo de WhatsApp da oposição, recebendo apoio de outros colegas que também condenaram a ação. Em uma reunião prévia, integrantes da oposição discutiram estratégias e alguns membros chegaram a classificar o presidente da Câmara como 'comunista', evidenciando a tensão política no ambiente legislativo.