O estado do Amazonas pode enfrentar uma retração de R$ 1,1 bilhão em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido ao aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos, previsto para entrar em vigor em 1º de agosto. O alerta foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta o Amazonas como o sexto estado mais afetado financeiramente pela medida.
A dependência do Polo Industrial de Manaus para o mercado americano é um fator crucial, uma vez que, em 2024, 96,1% das exportações do estado foram direcionadas aos Estados Unidos, com destaque para produtos como equipamentos de transporte, derivados de petróleo e biocombustíveis, e máquinas e equipamentos.
A CNI ressalta que, embora o Amazonas não figure entre os estados com maior volume de exportações, a concentração em produtos industriais torna o impacto mais significativo. O presidente da CNI, Ricardo Alban, classificou o aumento tarifário como "expressivo e injustificável", enfatizando que a medida compromete a competitividade da indústria local e pode afetar empregos e arrecadação na região.