Um ataque a tiros em um arranha-céu na Park Avenue, Nova York, resultou na morte de quatro pessoas, incluindo um policial, na segunda-feira (28). O autor dos disparos, Shane Tamura, de 27 anos, tinha como alvo a sede da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), a qual acusava de causar danos cerebrais. Ele entrou no edifício armado com um fuzil M4, após estacionar seu carro em uma fila dupla.
Tamura, que nunca jogou na NFL, mas foi quarterback no ensino médio, acreditava ter desenvolvido encefalopatia traumática crônica (ECT) devido à sua experiência no esporte. O prefeito de Nova York, Eric Adams, informou que o atirador deixou um bilhete mencionando sua condição e culpando a NFL. Durante o ataque, ele se dirigiu ao 33º andar, onde matou uma mulher antes de se suicidar.
O ataque também deixou uma funcionária da NFL gravemente ferida e um guarda de segurança hospitalizado. A Blackstone, empresa que compartilha o edifício, confirmou a morte de uma de suas funcionárias, Wesley Le Partner, que deixa um esposo e filhos. A chefe da polícia de Nova York, Jessica Tisch, revelou que Tamura havia viajado de Las Vegas para Nova York para realizar o ataque.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou o incidente como um "ato de violência sem sentido". O caso reabre discussões sobre os efeitos da ECT, uma condição que pode causar sintomas graves e que foi associada a traumas repetidos na cabeça, comuns entre jogadores de futebol americano.