Na madrugada deste sábado, 12, a Ucrânia sofreu uma nova onda de ataques aéreos da Rússia, resultando em dois mortos e 14 feridos na região noroeste do país, nas proximidades da fronteira com a Romênia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que foram utilizados 597 drones e 26 mísseis, com as cidades de Chernivtsi, Lviv e Lutsk sendo as mais afetadas. Outras áreas também registraram danos, embora em menor escala.
Esses ataques são considerados um dos mais massivos desde o início do conflito em fevereiro de 2022 e ocorrem em um momento delicado, com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerindo uma possível redução no fornecimento de armas ao país europeu. Trump, que se declarou "decepcionado" com o presidente russo Vladimir Putin, anunciou um "posicionamento importante" sobre a guerra, mas o governo russo ainda aguarda detalhes sobre essa declaração.
Durante uma conversa telefônica na última terça-feira, 8, Putin reafirmou a Trump que não abandonaria os objetivos iniciais da Rússia na Ucrânia. O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, também declarou que a Rússia não cessará suas ações até que as causas do conflito sejam eliminadas, indicando que a tensão entre os dois países permanece alta.