Poucas horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que intensificaria a pressão sobre Moscou para um cessar-fogo no conflito com a Ucrânia, a Rússia lançou novos ataques, resultando na morte de 20 pessoas. Os bombardeios ocorreram na noite de ontem, atingindo uma prisão em Zaporizhzhia, uma área residencial e um hospital na região de Dnipropetrovsk.
De acordo com Andriï Iermak, chefe da administração presidencial ucraniana, os ataques à penitenciária deixaram 16 mortos e 35 feridos, sendo considerados mais um crime de guerra cometido pelas forças russas. Iermak pediu sanções adicionais contra a Rússia, afirmando que o regime de Putin deve enfrentar consequências econômicas e militares para interromper a guerra.
O governador da região de Dnipropetrovsk, Sergiï Lysak, relatou que os bombardeios em comunidades como Mezhyivska, Dubovykivska e Slovianska resultaram em pelo menos quatro mortes e oito feridos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou que os ataques são os mais mortais nos últimos meses, incluindo um ataque a um hospital que matou uma mulher grávida de 23 anos. Zelensky enfatizou que os ataques deliberados demonstram a necessidade de sanções rigorosas contra a Rússia.
Esses eventos ocorrem em um contexto de crescente tensão, com a Rússia tendo declarado a anexação de partes da região de Zaporizhzhia, uma ação que é amplamente condenada por Kiev e seus aliados ocidentais. Zelensky expressou esperança de que a pressão internacional, incluindo as declarações de Trump, possa contribuir para uma mudança em direção à paz.