Neste sábado, 5 de outubro, ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza resultaram na morte de 14 palestinos, conforme informações de autoridades hospitalares locais. Os bombardeios atingiram a área de Muwasi, no sul de Gaza, onde sete pessoas, incluindo um médico e seus três filhos, foram mortos. Outros quatro palestinos perderam a vida em Bani Suheila, e três em Khan Younis, em ataques distintos. O exército israelense não comentou sobre os incidentes até o momento.
Além disso, oito palestinos foram mortos em Rafah, próximo a um ponto de distribuição de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), que é apoiada por Israel. Um palestino adicional foi morto em um local diferente da GHF na mesma cidade. A distância dos palestinos em relação aos pontos de ajuda não foi esclarecida. Dois trabalhadores humanitários americanos da GHF também ficaram feridos durante o ataque, que a organização atribuiu ao Hamas, sem apresentar provas.
Este novo episódio de violência ocorre em um contexto de esforços de cessar-fogo liderados pelos Estados Unidos, que buscam encerrar um conflito que já dura quase 21 meses. Na noite de sexta-feira, 4, o Hamas respondeu de forma positiva a uma proposta americana para uma trégua de 60 dias, embora tenha solicitado novas negociações para garantir sua implementação. O grupo exige que a trégua inicial resulte no fim total da guerra e na retirada das tropas israelenses de Gaza. O presidente Donald Trump está pressionando por um acordo e se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na próxima semana para discutir o assunto.