Na madrugada desta quinta-feira (10), Kyiv foi alvo de um novo ataque russo com drones e mísseis, resultando na morte de dois civis e deixando pelo menos 16 feridos, conforme informou a administração militar da capital ucraniana. Os bombardeios ocorreram horas após a maior ofensiva aérea desde o início da guerra em 2022, causando danos significativos a prédios residenciais, centros médicos e instalações comerciais em seis distritos da cidade, incluindo Shevchenkivsky, Podilsky e Darnytsky.
O chefe da administração militar de Kyiv, Tymur Tkachenko, relatou que os ataques provocaram incêndios em prédios, veículos e imóveis não residenciais. "Infelizmente, temos duas vítimas fatais. Essas pessoas foram mortas pelos russos. É uma perda terrível", afirmou Tkachenko. A prefeitura da capital também informou que destroços de drones causaram incêndios em garagens e telhados de casas, enquanto uma unidade de saúde no distrito de Podilsky foi quase totalmente destruída.
As autoridades locais pediram à população que permanecesse em abrigos até o fim do alerta de ataque aéreo e que mantivessem as janelas fechadas devido à intensa fumaça na cidade. O ataque desta madrugada segue uma série de ofensivas, incluindo um ataque massivo na noite de terça-feira (08), que envolveu 728 drones e 13 mísseis em diversas regiões da Ucrânia.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se reunirá com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na Malásia, em meio a crescentes tensões entre Washington e Moscou. O presidente dos EUA, Donald Trump, que voltou ao cargo este ano, expressou impaciência com Putin e sugeriu a imposição de tarifas elevadas sobre produtos russos, embora ainda não tenha aplicado sanções efetivas.