Um ataque hacker ao Banco Central do Brasil, ocorrido recentemente, gerou preocupações sobre a segurança cibernética no país. O incidente resultou no desvio de bilhões de reais, que foram rapidamente convertidos em criptomoedas, dificultando o rastreamento dos valores e levantando questões sobre a eficácia dos mecanismos de segurança das instituições financeiras.
O ataque destaca a necessidade urgente de conscientização sobre privacidade digital, especialmente em um contexto de rápida evolução tecnológica. O tema foi amplamente discutido no Congresso Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados (CNPPD 2025), onde especialistas abordaram os desafios e as tendências na proteção de dados pessoais no Brasil e no exterior.
Durante o evento, a importância da educação digital foi enfatizada como fundamental para formar cidadãos mais conscientes sobre o uso ético da tecnologia. Marcelo Vaninni, CIO da Universidade Paulista, e outros especialistas apontaram a necessidade de um novo enfoque na formação acadêmica, especialmente em relação à inteligência artificial e à proteção de dados.
Além disso, o projeto Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo, foi destacado como um exemplo de integração entre tecnologia e transparência, enquanto Eduardo Pinheiro apresentou o modelo de implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Espírito Santo, que serve como referência para outras iniciativas no Brasil e no exterior.
