A astrologia, ao longo dos séculos, tem sido uma ferramenta para a compreensão da psique humana, onde cada planeta representa uma dimensão essencial da alma. A astróloga Eunice Ferrari explica que esses astros, ao se manifestarem nos signos e casas do mapa astral, revelam arquétipos universais que ajudam na individuação do ser. O Sol, a Lua e Vênus, por exemplo, desempenham papéis fundamentais na formação da identidade e nas relações pessoais.
O Sol, considerado o coração do mapa astral, simboliza a identidade e a vitalidade. Sua posição indica onde a pessoa deve brilhar com autenticidade e coragem, representando o ego em desenvolvimento e a força vital. Já a Lua reflete a dimensão emocional, conectando-se à nossa criança interior e aos padrões afetivos que moldam nossas relações. Ela revela a busca por segurança e pertencimento, além de simbolizar a ancestralidade feminina.
Por sua vez, Vênus é o planeta que rege os afetos e a busca por harmonia nas relações. Ele mostra como expressamos amor e apreciação, indicando onde buscamos vínculos que nos nutrem. Juntos, esses astros formam uma linguagem simbólica que convida à introspecção e ao amadurecimento interior, especialmente em tempos de excessos racionais.
Além disso, o Ascendente, frequentemente mal interpretado, é a porta de entrada da alma na experiência terrena. Ele representa a forma como nos manifestamos no mundo e como enfrentamos os desafios da vida. Através do Ascendente, iniciamos nossa jornada astrológica, marcando o início da Casa 1, que simboliza o “eu encarnado”. Essa compreensão profunda dos astros pode servir como uma bússola para a autocompreensão e o desenvolvimento pessoal.