Na última sexta-feira (11), autoridades sanitárias do Arizona, EUA, confirmaram a morte de um morador devido à peste pneumônica, infecção rara causada pela bactéria Yersinia pestis, responsável pela Peste Negra. Este caso destaca a gravidade da doença, que, na Idade Média, dizimou cerca de um terço da população europeia.
De acordo com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), a peste pneumônica afeta aproximadamente sete pessoas anualmente nos Estados Unidos. No Brasil, o último registro ocorreu em 2005, no município de Pedra Branca, Ceará. Atualmente, existem focos naturais da doença em áreas do Nordeste e em Teresópolis, Rio de Janeiro.
A peste pneumônica é uma forma altamente letal da infecção, com taxa de mortalidade que pode alcançar 100% sem tratamento. A transmissão ocorre principalmente por picadas de pulgas contaminadas ou inalação de secreções respiratórias. O tratamento precoce com antibióticos é crucial para reduzir a mortalidade, que pode cair para 20% mesmo em casos graves.
As autoridades enfatizam a importância da prevenção, que inclui evitar o contato com roedores silvestres e suas pulgas, além de manter distância de pessoas com suspeita de infecção. Em situações de exposição, o uso de antibióticos profiláticos é recomendado.