As apostas ilegais, como o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis, continuam a prosperar na Região Metropolitana de Goiânia, mesmo com o crescimento das apostas online. Em operações realizadas entre junho e julho deste ano, a Polícia Civil e a Polícia Militar apreenderam cerca de 50 máquinas caça-níqueis em estabelecimentos como bares e lanchonetes, além de uma pamonharia. No ano passado, mais de 100 máquinas foram retiradas de circulação na capital do Estado.
Criminosos têm utilizado as redes sociais para divulgar sistemas de jogos de azar que modernizam as tradicionais máquinas. Entre os jogos mais populares estão o "Tigrinho" e o "Halloween", com preços que variam entre R$ 500 (aluguel) e até R$ 1.500 (compra). Os criminosos oferecem suporte online para instalação dos jogos, garantindo que os compradores consigam configurar os sistemas em suas máquinas.
Apesar de os jogadores serem considerados vítimas pela lei, eles também podem atuar como testemunhas em processos contra os responsáveis por essas atividades ilícitas. Segundo o delegado Anderson Pimentel, os envolvidos na operação de jogos de azar podem enfrentar penas de prisão simples de três meses a um ano, além de multas. A prática é vista como um crime grave, pois gera prejuízos à economia e afeta a saúde financeira e emocional dos jogadores.