Apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, realizaram um protesto na última quarta-feira, 16, queimando bonés do movimento Make America Great Again (MAGA) em resposta à falta de transparência do governo sobre o caso Jeffrey Epstein. O ato foi amplamente divulgado nas redes sociais, refletindo a insatisfação com a forma como as autoridades têm lidado com os arquivos relacionados ao financista, que foi preso em 2019 por tráfico sexual.
Os manifestantes exigem mais clareza sobre o caso Epstein, que envolve figuras proeminentes da sociedade, incluindo celebridades e políticos. A indignação aumentou após o Departamento de Justiça dos EUA afirmar que Epstein não deixou uma "lista de clientes", contrariando especulações anteriores. A procuradora-geral Pam Bondi havia sugerido que tal lista existia, mas a nova declaração gerou revolta entre apoiadores da extrema direita, como o comentarista Tucker Carlson e a ativista Laura Loomer.
Durante o protesto, Trump se manifestou em sua rede social, Truth Social, acusando seus apoiadores de caírem em uma "farsa da esquerda radical" ao acreditarem em teorias conspiratórias sobre o caso. Ele criticou a insistência em discutir o assunto, afirmando que isso desvia a atenção dos sucessos de sua administração. A controvérsia em torno de Epstein, que cometeu suicídio na prisão, continua a gerar debates acalorados sobre possíveis encobrimentos e a necessidade de maior transparência nas investigações.
O Departamento de Justiça também reiterou que não haverá divulgação adicional de documentos relacionados ao caso, o que foi visto como um retrocesso em relação a promessas anteriores de maior transparência. A situação continua a polarizar a opinião pública e a política americana, com implicações para a imagem de Trump e seu movimento político.