O olfato é um sentido crucial para a sobrevivência de diversas espécies animais, permitindo que elas detectem odores imperceptíveis aos humanos. Enquanto os seres humanos possuem cerca de 5 milhões de receptores olfativos, algumas espécies, como cães e ursos, contam com centenas de milhões, o que as torna extremamente eficientes em atividades como busca de alimento e identificação de parceiros. Essa habilidade sensorial é vital em ambientes naturais, onde a percepção de odores pode ser a chave para a sobrevivência.
Entre os animais com olfato mais aguçado, destaca-se o cachorro, que possui até 300 milhões de receptores olfativos e é capaz de rastrear odores deixados dias antes. Os ursos, como o urso-pardo, podem detectar o cheiro de um animal morto a mais de 30 km de distância, utilizando seu faro apurado para localizar presas e parceiros. Já os elefantes, com o maior número de genes relacionados ao olfato, conseguem encontrar água a longas distâncias, essencial em regiões áridas.
Nos oceanos, os tubarões, como o tubarão-branco, possuem sensores olfativos que detectam pequenas concentrações de sangue em grandes volumes de água, permitindo-lhes localizar presas a centenas de metros de distância. Além disso, os cavalos têm um olfato aguçado que lhes permite reconhecer outros animais e humanos, enquanto os ratos, frequentemente considerados pragas, utilizam seu faro refinado para navegar e evitar predadores. Essas adaptações olfativas demonstram a importância do sentido no reino animal.