O município de Anápolis, em Goiás, superou desafios históricos e regularizou a situação do aterro sanitário, que estava sob risco de ter o licenciamento ambiental suspenso. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Obras, Habitação, Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Thiago de Sá, que destacou a implementação de um plano de ação em resposta às notificações da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad).
Segundo Thiago, o aterro enfrentava problemas estruturais significativos, como a inadequada acomodação do lixo e a falta de tratamento do chorume. Para resolver essas questões, a Prefeitura de Anápolis investiu cerca de R$ 15 milhões, incluindo a instalação de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para o chorume, que antes era apenas recirculado. Além disso, o plano de reestruturação abrangeu melhorias no sistema de drenagem e a revitalização do cinturão verde.
Atualmente, o aterro recebe resíduos de cinco municípios vizinhos, ampliando sua importância regional. O secretário ressaltou que a nova estrutura não só garante a adequação às normas ambientais, mas também gera economia ao eliminar custos de transporte do chorume. Além disso, Anápolis planeja construir uma usina de reciclagem de resíduos da construção civil, visando reduzir o volume de resíduos que chega ao aterro e promover a sustentabilidade na gestão de resíduos urbanos.
