A revista britânica 'The Economist' publicou um editorial intitulado 'Por que Lula deixou de ser ‘o cara’ no exterior para ser visto por muitos como hostil ao Ocidente', que gerou intensos debates no Brasil sobre a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cenário internacional. O artigo sugere que a percepção negativa de Lula pode estar ligada a uma crítica mais ampla à postura da Europa em relação à Rússia e à sua inação diante da invasão da Ucrânia por Vladimir Putin.
O texto destaca que, apesar das declarações de apoio à Ucrânia, a Europa, em especial países como Alemanha, Inglaterra, França e Itália, tem demonstrado uma falta de ação efetiva contra a agressão russa. A análise aponta que a dependência europeia de recursos energéticos da Rússia tem contribuído para uma postura cautelosa, permitindo que Putin mantenha sua influência sobre o continente.
Além disso, a 'The Economist' menciona o papel dos Estados Unidos e da China como potenciais contrapesos à Rússia, ressaltando que a diplomacia e a força militar são essenciais para conter a agressão russa. O editorial sugere que a falta de uma resposta unificada e contundente da Europa pode ser vista como uma omissão, refletindo uma fragilidade nas relações internacionais e a necessidade de uma reavaliação das alianças e estratégias no contexto atual.