A Amazônia se destaca na cena cultural internacional ao participar pela primeira vez do Solar Festival 2025, que acontece até segunda-feira (28) em Zurique, na Suíça. O festival, que visa celebrar a cultura brasileira, conta com a curadoria das artistas paraenses Aíla e Roberta Carvalho, que trazem uma amostra vibrante da produção contemporânea da região norte do Brasil.
A programação do festival combina arte, tecnologia e ancestralidade, incluindo música, videomapping, realidade virtual e debates. Aíla apresenta um show que mescla pop amazônico e música eletrônica, enquanto Roberta Carvalho dirige obras de videomapping e ministra uma oficina na renomada Universidade das Artes de Zurique (ZHdK). Ambas as artistas são reconhecidas por seus projetos inovadores, como o festival MANA e o Amazônia Mapping.
Roberta Carvalho enfatiza a importância da presença amazônica no festival como um ato político, buscando reposicionar a região como um centro de criação contemporânea. A programação inclui performances de artistas indígenas e debates sobre o conceito de "florestania", reforçando a Amazônia como um território de futuro, arte e tecnologia.
O Solar Festival, que existe desde 2019, nesta edição aborda o tema "Arte e Cultura como Catalisadores para uma Consciência Transformadora", focando na crise climática e na sabedoria ancestral como instrumentos de resistência e esperança para o futuro.