O Alto Tietê enfrenta um cenário preocupante com 30 obras públicas em atraso ou paralisadas, totalizando R$ 145.609.456,50 em contratos, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). Os municípios mais afetados são Biritiba-Mirim, com 15 obras, e Arujá, que possui quatro projetos em andamento. Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Suzano também estão na lista, mas com menos casos.
O contrato de maior valor é destinado à construção do Hospital Geral de Arujá, orçado em R$ 57.774.932,23, e atualmente encontra-se em execução atrasada. A obra, que conta com convênio da Caixa Econômica Federal, apresenta cerca de 27% de conclusão, com a previsão de entrega para 30 de janeiro de 2026. A Prefeitura de Arujá justifica os atrasos devido a revisões de projeto e ajustes necessários após a pandemia de Covid-19.
Além do hospital, outras obras em Arujá, como a construção da Unidade Básica de Saúde no Jardim Emília e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) no bairro Mirante, também estão com cronogramas atrasados. As prefeituras foram questionadas sobre as causas dos atrasos, mas Biritiba-Mirim, Poá e Salesópolis não responderam até o fechamento desta reportagem.