A semana de alta costura em Paris trouxe uma série de reflexões sobre a importância da autenticidade e do trabalho manual na moda. Juliana Ferraz, sócia da Holding Clube, participou de desfiles de renomados estilistas, como Rami Al Ali, Germanier e Boucheron, e destacou a relevância do tempo e do cuidado investidos em cada criação. Em um mundo acelerado, a alta costura reafirma o valor do artesanal, lembrando que algumas coisas exigem paciência e dedicação.
Ferraz observou que cada desfile apresentou uma mensagem clara sobre a importância de manter a identidade. O trabalho de Rami Al Ali, por exemplo, trouxe delicadeza e força, enquanto Germanier se destacou com peças upcycled que refletem propósito e colaboração com o artista brasileiro Gustavo Silvestre. A Boucheron, por sua vez, apresentou joias que se assemelham a obras de arte, reforçando a sofisticação atemporal.
A experiência em Paris levou Ferraz a refletir sobre o papel dos profissionais e marcas no mercado atual. Em vez de se adaptar apenas às demandas do público, é essencial cultivar a singularidade e a essência de cada um. A alta costura, segundo ela, é um lembrete de que o futuro é construído a partir do passado e do presente, unindo técnica, inovação e a coragem de se reinventar sem perder a identidade.