Três capitais brasileiras, Goiânia (GO), Manaus (AM) e Teresina (PI), enfrentam riscos ambientais significativos devido à presença de lixões, conforme alerta do presidente da Abrema, Pedro Maranhão. Ele enfatiza a necessidade urgente de transferir o manejo de resíduos sólidos para aterros sanitários, em conformidade com a Lei de Resíduos do Solo, que completa 15 anos em agosto. Maranhão destaca que essas cidades têm alternativas viáveis para a gestão adequada dos resíduos.
O alerta surge após um desastre ambiental em Padre Bernardo (GO), onde em junho, 40 mil metros cúbicos de resíduos de um aterro desmoronaram, resultando em contaminação do Córrego Santa Bárbara. A Justiça interveio, mas os impactos sociais e econômicos ainda são sentidos pela comunidade local. Maranhão critica a conivência da prefeitura e ressalta que a situação em Goiânia é alarmante, onde um aterro controlado não atende aos padrões necessários de tratamento de resíduos.
Além disso, em Teresina, a prefeitura planeja licitar a construção de aterros sanitários, enquanto em Manaus, a gestão atual destina resíduos a um lixão. Maranhão defende que um aterro sanitário deve seguir rigorosos padrões de engenharia e fiscalização, evitando impactos ambientais negativos. Ele conclui que é crucial aumentar a conscientização sobre os riscos associados aos lixões e exigir soluções adequadas dos gestores públicos.