Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros seis réus têm um prazo de 15 dias para apresentar suas alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF), após o término das alegações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da defesa do tenente-coronel Mauro Cid. O prazo se encerra em meados de agosto e ocorre em meio à ação penal que investiga o 'núcleo crucial' da suposta trama golpista. A fase de alegações finais foi iniciada no fim de junho, sob a supervisão do ministro Alexandre de Moraes.
A PGR já apresentou seu pedido de condenação para os oito réus, incluindo Jair Bolsonaro, enquanto a defesa de Mauro Cid, que firmou um acordo de colaboração, teve a oportunidade de se manifestar antes dos demais acusados. Com a presença de réus presos, como o general Braga Netto, os prazos processuais continuam a vigorar mesmo durante o recesso do Judiciário, que se encerra em 31 de julho.
As alegações finais representam a última chance para que acusação e defesa apresentem suas considerações antes do julgamento, analisando as provas e fatos do processo. Os documentos serão avaliados pela Primeira Turma do STF, que decidirá se os réus serão absolvidos ou condenados, com base nas provas apresentadas ao longo da tramitação. O julgamento está previsto para ocorrer no segundo semestre, em data a ser definida.