Na noite de terça-feira (01), o Al-Hilal, da Arábia Saudita, protagonizou uma reviravolta na Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 ao derrotar o Manchester City, da Inglaterra, por 4 a 3, em Orlando, Flórida. A vitória gerou questionamentos sobre a competitividade da Major League Soccer (MLS), que, apesar de sua história de 30 anos, não conseguiu alcançar resultados semelhantes em competições internacionais.
O desempenho do Al-Hilal, que compete em uma liga considerada emergente, levanta discussões sobre as restrições salariais e de elenco da MLS. Enquanto o Inter Miami, com Lionel Messi, possui a maior folha salarial da liga, o elenco do Al-Hilal é quase quatro vezes mais caro, refletindo a disparidade entre as duas ligas. A derrota do Miami para o Paris Saint-Germain por 4 a 0 também evidencia a diferença de competitividade entre os clubes.
Embora haja críticas aos proprietários da MLS por não investirem mais em salários, o modelo financeiro da liga saudita, sustentado pelo governo local, não se aplica ao contexto americano. O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita controla os principais clubes da liga, criando um cenário de desigualdade que favorece um pequeno grupo de equipes. Com 19 títulos em 50 anos, o Al-Hilal e outros clubes de elite dominam o cenário esportivo saudita, o que contrasta com a diversidade e a necessidade de crescimento da MLS nos Estados Unidos.